quinta-feira, junho 30, 2011

Sentidos no Ar



Dou-te uma mão
Um sorriso destemido
Substituirá com o tempo o teu olhar perdido

Dou-te um abraço
Um calor infundado
Substituirá com o tempo o teu olhar apaixonado

Dou-te um beijo
Um sinal de muito carinho
Substituirá com o tempo o inicio de um longo caminho

Dou-te o que quiseres
Um gesto de carência
Substituirá com o tempo o fim da tua ausência


Abraço-te

quarta-feira, junho 22, 2011

A Vontade...

A vontade que tenho é a liberdade
Seja ela da forma que tiver de ser
Seja ela definida como capacidade
De ser feliz e sorrir mesmo sem te ver

A vontade que tenho é o estar
Seja de uma forma presente
De outra forma não poderei partilhar
O teu sorriso de uma forma permanente

A vontade que tenho é o viver
Seja de forma saudável
Conjugada com o nosso querer
O sorrirmos de forma incansável

Abraço-te

quarta-feira, junho 15, 2011

Na Noite...


Na Noite…
Onde tudo e de tudo estava a acontecer
As ruas que dançavam ao som da tua alegria
As avenidas paravam, deixando-se contagiar pelo teu ser
E entre cruzamentos ditavam o que o “amanhã” dizia.

Na Noite…
Em que o imprevisto passou a ser uma forma de estar
Os miradouros que pedem as nuvens para desaparecer
E toda a cidade se deslumbra ao teu olhar
Até o castelo, com o teu sorriso, quis dar o seu parecer!

Na Noite…
Em que as estrelas brilharam mais pela tua presença
A lua em quarto crescente dita a sua sentença
Lisboa com a sua magnifica luz, acolhe-te iluminada
E Todas, pelo teu sorriso, ficam encantadas...

Na Noite…
Em que o caminho era feito sem pensar
Sem hora, sem tempo…apenas o momento
E um beijo roubado registou no pensamento
A vontade de te abraçar!

Abraço-te

sábado, junho 11, 2011

No Dia...

(...) no dia que se adivinhava parecer um pouco menos cinzento do que os dias passados, fez com que acordasse um pouco mais disposto a enfrentá-lo, embora um pouco mais frio dos que os últimos que, por momentos pensei que já tinha chegado o verão e não tinha dado conta, apresentava-se com o sol mais fraco, e com muitas duvidas em se revelar, nas horas que se seguiam. Mas com animo, a rotina, iria se apoderando dele, e de mim, apesar de um sorriso, entre algumas caras feias, a jeito de não me deixar dominar por tantos desconfortos rotineiros, algo veio quebrar todos eles, sem ter a noção, naquela altura, de quantificar o seu tamanho. Não é fácil medir o que tamanho não tem, não é fácil por palavras descrever o que não tem discrição possível aos olhos de quem não acredita que, todos temos os nossos momentos, daqueles que não acreditam que, sonhar é perder o momento, e esse quando damos conta...já passou! A facilidade da escrita é mesmo isto, trocadilhos, atrás de trocadilhos, para escrever o que quer que seja, e descrever uma história, uma aventura ou desventura, um acaso, algo com ou sem sentido, não dando muita importância às palavras, não, não é esse o meu objectivo, pois o que escrevo tem o seu propósito, e por isso, voltando ao momento que iria resultar num imprevisto, e sim, sei que eles existem, e por vezes, esqueço-me que tudo pode acontecer, mesmo sem nenhuma razão aparente ou altura certa de acontecer, o animo que já tinha desaparecido, não sei muito bem onde, deu lugar a uma espécie de realidade anormal, sim, de facto anormal, não pela realidade, mas pelo imprevisto, pelo meio de tanto que se poderia classificar como...mais um dia? mas não tem classificação, não é justo, não sei o que será justo, mas sei que isto não o é, apenas o justifico como "não sei que caminho levo, mas sei que este não quero levar!" e outro caminho tomei, e tudo, e de tudo, e por tudo e sobretudo aconteceu...há dias assim, estava longe de saber como iria terminar este dia, no dia que se adivinhava parecer um pouco menos cinzento do que os dias passados, fez com que acordasse um pouco mais disposto a enfrentá-lo, embora um pouco mais frio dos que os últimos que, por momentos pensei que já tinha chegado o verão e não tinha dado conta, apresentava-se com o sol mais fraco, e com muitas duvidas em se revelar, na horas que se seguiam. Mas com animo, a rotina, iria se apoderando dele, e de mim, apesar de um sorriso, entre algumas caras feias, a jeito de não me deixar dominar por tantos desconfortos rotineiros, algo veio quebrar todos eles, sem ter a noção, naquela altura, de quantificar o seu tamanho. Não é fácil medir o que tamanho não tem, não é fácil por palavras descrever o que não tem discrição possível aos olhos de quem não acredita que, todos temos os nossos momentos, daqueles que não acreditam que, sonhar é perder o momento, e esse quando damos conta...já passou! A facilidade da escrita é mesmo isto, trocadilhos, atrás de trocadilhos, para escrever o que quer que seja, e descrever uma história, uma aventura ou desventura, um acaso, algo com ou sem sentido, não dando muita importância às palavras, não, não é esse o meu objectivo, pois o que escrevo tem o seu propósito, e por isso, voltando ao momento que iria resultar num imprevisto, e sim, sei que eles existem, e por vezes, esqueço-me que tudo pode acontecer, mesmo sem nenhuma razão aparente ou altura certa de acontecer, o animo que já tinha desaparecido, não sei muito bem onde, deu lugar a uma espécie de realidade anormal, sim, de facto anormal, não pela realidade, mas pelo imprevisto, pelo meio de tanto que se poderia classificar como...mais um dia? mas não tem classificação, não é justo, não sei o que será justo, mas sei que isto não o é, apenas o justifico como "não sei que caminho levo, mas sei que este não quero levar!" e outro caminho tomei, e tudo, e de tudo, e por tudo e sobretudo aconteceu...há dias assim, estava longe de saber como iria terminar este dia, (...)

Abraço-te 

quinta-feira, junho 09, 2011

"Não Desistas de Mim"

Uma ideia que não pára de surgir
Sempre presente no meu pensamento
Na minha mudança está implícito o não desistir
Quero em mim, tudo num todo, exigir
Com toda a sensibilidade do meu sentimento
Nem um pedaço de mim vai partir
Não é apenas de um momento
Na minha própria maneira de agir
Com toda a fragilidade do meu temperamento
Quero em mim entrar, quero de mim sair
O meu próprio renascimento
Tudo o que seja possível para reagir


Não é uma confusão do meu ser…assim
“não desistas de mim”
É uma exigência da minha pessoa
Por pior mais que isto doa!!! 
Abraço-te