segunda-feira, dezembro 28, 2009

Entre os Ramos III

Renasci por Entre os Ramos
Traço alguns caminhos
Revelo alguns factos
Admito os tracinhos
De uma expressão sem tactos

Agradeço por Entre os ramos II
A todos os que emocionam
Leio o que escrevem
Sinto tudo o que sonham
Vivo o que fazem

Descubro o Preto & Branco
Que não consigo me definir
Se entre algo tenho estado
Aqui entre preto e branco não consigo sair
Não vou continuar petrificado

Será neste Entre os Ramos III
Que efectivamente saiu da indecisão
Deixo para trás o que não tem sentido
Deixo para trás o que me causa hesitação
Definitivamente deixo o fruto proibido
Sinto-me capaz de continuar
Neste campo onde cresce todas as flores
E por entre ramos as vejo passar
Deixo que passem todos os amores
Pelo teu lindo sorriso vou esperar
Mais um ano termina com alguns pudores
Vou deixa-los onde eles quiseram ficar
Livre estarei de vários favores
De braços abertos vou-te abraçar

Feliz Ano Novo

Abraço-te


segunda-feira, dezembro 21, 2009

O tempo

E... ??? Tudo passa...

Uma manhã, uma tarde, um dia chega ao fim,
Uma semana que depressa acabe, e um fim de semana chega assim.

Finalmente o mês termina, e já passou uma estação
Ansiamos por uma flor menina, e... Estamos no Verão

Depois dos dias quentes, as folhas deslizam no nosso chão
O vento arrasta as suas cores ardentes, o frio instala-se no coração

E... Tudo passa, com o seu ar de graça
É Natal, o Amor é fundamental
As luzes que nos dão a alegria na Praça
E o partilhar é fundamental

Tudo passa... Dores inconsoláveis, marcos irreparáveis
Que nos assolam durante um ano, e sem querer fazem dano

Saudades de quem passa, e o que passou, saudades causou
Alegrias de quem as vive, e o que se viveu, alegrias teceu
Memorias de quem as tem, e o que memorizou, tristezas amou

E... Tudo passa, com o seu ar de graça
É Natal, o Amor é fundamental
As luzes que nos dão a alegria na Praça
E o partilhar é fundamental



Abraço-te

terça-feira, dezembro 01, 2009

Doce Novembro



Chegas ao fim Doce Novembro
Partes sem deixar saudades
Nada de bom em ti me lembro
Nada de bom foi de verdade

Deixas-me em clima de inverno
Sem vontade de te recordar
Sem forma de sair deste inferno
Estou como se estivesses acabado de chegar

Leva o desespero que fizeste-me criar
Leva a solidão que tentaste em mim instalar
Acerto a minha forma de estar
Quero novamente me encontrar

Leva a instabilidade da minha forma de pensar
Leva tudo o que de mau fizeste-me passar
Nem te preocupes em olhar para mim
Pois em frente continuo mesmo assim

Não vais deixar rastos de lágrimas
Não vais deixar rastos de alegrias
Farei desaparecer todas as lastimas
E tentarei esquecer os piores dias

Pensarei que melhores dias virão
E o natal está a chegar
O dia de acção de graças, já foi então
E o natal, a esperança te irá apagar

Eu sei, o que estás a pensar
Que provavelmente deveria te agradecer
Até o posso fazer, sem hesitar
Afinal foi no dia três que acabei por nascer

Agradeço por ter nascido
Agradeço pela forma, não tão correcta, como tenho vivido
Não sei de outra forma para o fazer
Apenas hoje, já eras...Doce Novembro




Abraço-te