quinta-feira, outubro 25, 2012

O Pedido


Sim, podes fazer o Pedido,
Se não o fizeres, será tempo perdido.

Faz o Pedido...
De pé, no chão, no ar,
Em conversa, a sorrir ou a chorar,
Triste, alegre ou magoado,
Tu sabes que serei compensado.

Faz o Pedido...
Antes que percas a oportunidade,
Tens de encarar a realidade,
Serás tu, sempre, de verdade,
Partilha essa liberdade.

Faz o Pedido...
Que não fique nada por dizer,
E de futuro não te possas arrepender,
Por certo irei responder,
Ou sairei a festejar a correr.

Sim, faz o Pedido!
Não vou levar tempo a pensar,
O pedido para que eu volte a caminhar!!!

Abraço-te



sexta-feira, outubro 19, 2012

A negação

Não sei o que será mais difícil de aceitar:
Viver dependendo de ti,
Ou viver sem ti!

Não sei o que será mais difícil de aceitar:
Respirar o teu ar,
Ou ficar sem oxigénio!

Não sei o que será mais difícil de aceitar:
Estar na tua luz,
Ou viver na escuridão!

Não sei o que será mais difícil de aceitar:
Ouvir-te horas a fio, olhar na tua direcção e falar só para ti,
Ou ficar surdo, cego e mudo!
Não sei o que será mais difícil de aceitar,
O semáforo fica verde, e eu continuo sem prosseguir,
Sereno, sem pressas, continuo sem andar,
A espera do teu olhar, do teu sorrir.


Abraço-te

sexta-feira, outubro 12, 2012

Caminhos

Apareço e desapareço por encontros e desencontros do meu próprio ser.
Na instabilidade que tudo isso provoca, por assim dizer,
Quer queira ou não, acontece...O que tem de acontecer,
Volto para a esquerda ou direita, por outro caminho, mesmo sem correr.
Sem pressa, caminho...Sem olhar para trás, e sem esquecer,
Aquele não era o melhor, vamos ver o que vais fazer.
Outro caminho sigo, e mesmo sem intenção, não sei onde me fui meter,
Encontro saída, ou o final do caminho, sem querer.
E dou conta de um dejavú sem me apetecer,
Não é fácil o seu caminhar ou serei eu que, preciso de um novo amanhecer?
Como que acordar novamente, onde não quero, mesmo por prazer,
Tenho que voltar a página, tenho que desaparecer,
E essa página que quero virar, tenho de aquecer,
Não por estar frio, mas em algum caminho me manter.







E esse tem de...
Aparecer
Sobreviver
Em mim Nascer...Renascer
A vontade de VIVER!


Abraço-te

sábado, outubro 06, 2012

O Ar que Respiro

Desaparecem os fantasmas, as sombras e até os fragmentos do passado
De um passado recente relembrado pelos sinais da tua ausência
Que se desfazem em cada a caminho atravessado
Que são muitos aqueles que já foram cruzados na tua permanência
Desaparecem os fantasmas que, ao longo dos anos me atormentaram
A esses tormentos sobrevivi, mas agora sufoco, falta-me o ar
Da tua presença, do teu calor, todos eles partiram
Despediram-se como tu,de forma triste sem hesitar sem pensar
O ar que tento matar para respirar
Continuo a procura, arranjo forma de os substituir
Por vezes encontro sinais deixados, no dia a dia a pairar
Perdidos pelo desalento, perdidos teu trair
O tempo, o espaço, o universo desencontrado
Os dias escuros e a noite com lua sem luar
O sol temido e as estrelas sem brilho num céu baralhado
A razão e o coração de mãos dadas, a espera de um melhor respirar
Abraço-te