De um passado recente relembrado pelos sinais da tua ausência
Que se desfazem em cada a caminho atravessado
Que são muitos aqueles que já foram cruzados na tua permanência
Desaparecem os fantasmas que, ao longo dos anos me atormentaram
A esses tormentos sobrevivi, mas agora sufoco, falta-me o ar
Da tua presença, do teu calor, todos eles partiram
Despediram-se como tu,de forma triste sem hesitar sem pensar
O ar que tento matar para respirar
Continuo a procura, arranjo forma de os substituir
Por vezes encontro sinais deixados, no dia a dia a pairar
Perdidos pelo desalento, perdidos teu trair
O tempo, o espaço, o universo desencontrado
Os dias escuros e a noite com lua sem luar
O sol temido e as estrelas sem brilho num céu baralhado
A razão e o coração de mãos dadas, a espera de um melhor respirar
Belíssimo, como sempre.
ResponderEliminarNeste abraço que aqui te deixo, agora em nova morada:
http://desilusao.weebly.com
deixo-te um abraço :)
ResponderEliminarAlma inquieta! Abracinho.
ResponderEliminarComo sempre escreves com os sentimentos à flor da pele e da alma.
ResponderEliminarAbraço-te
Sonhadora
Este pensador, viageiro entre Sois
ResponderEliminarEsta Ave pousada em mil embarcações
Este barco que passa sem vela ou remo
Esta arca repleta de vibrantes emoções
Esta mestiça flor de açafrão
Este ramo de espinhos cravados na mão
Esta alma que não ousa largar opinião
Este homem vestido de solidão
Ouvi um som profundo e breve
Vindo de uma perdida lembrança
Toquei de leve os trincos da memória
E senti o golpe frio de uma afiada lança
Boa semana
Doce beijo