domingo, maio 06, 2012

Uma Manhã (2)

Uma Manhã em que, o mundo lá fora quer a minha presença
Quer que grite a tudo e a todos...Estamos aqui
Por entre toques e beijos perdidos sem sentença
Gritamos aos nossos silêncios, a cada um, a nós próprios...Estou aqui

Gritamos nos nossos silêncios, o poder de estarmos aqui
Numa manhã em que, tudo havia ser substituído pela tua companhia
Em que tudo havia ser diferente pela tua alegria
Como mais um momento a ser vivido só para ti

Uma manhã que seria vivida com toda a intensidade
Com um misto de deslumbramento e realidade
Vivendo como se tudo lá fora tivesse terminado
Como se eu fosse a cereja em cima do bolo conquistado

Uma realidade para ti ... Um sonho para mim
Estarmos aqui como um objectivo alcançado
E amanhã estarei novamente só, um sonho assim
Vivida ao máximo, uma manhã em circuito fechado



Abraço-te

12 comentários:

  1. Retribuo-te o abraço com muito prazer.

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  2. Já não sei o que mais dizer...a não ser: lindo!

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  3. Muito bom! Grita por mais manhãs assim!

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  4. É necessário sempre continuarmos a sonhar!

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  5. Está lindíssimo ! Gostei imenso :)

    Abraço :b

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  6. Outro abraço.
    Outras manhãs idênticas repetir-se-ão!

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  7. No teu poema há lábios sequiosos de outros lábios...um corpo ansiando outro corpo...mãos derramando suspiros na nudez da noite...murmurando desejos numa volúpia dos sentidos.

    Abraco-te
    Sonhadora

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  8. O teu poema descreve a concretização do amor. :)


    http://escritoshumanos.blogspot.com/
    http://www.algumasobservacoes.blogspot.com/
    http://www.nossocdl.blogspot.com/
    http://teoriapraticaeaprendizado.blogspot.com/

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  9. Estou começando na vida de blogger agora, mas já sei o que é bom.

    seu blog é lindo e sua poesia encantou-me


    um beijinho.

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  10. Um sótão cheio de lembranças
    Escrevi no pó palavras sem nexo
    Retirei uma cartola de uma caixa de cartão
    E senti ao toque o poder da ilusão

    Ilusões…
    Um cavalo de pau perdido ao carrocel
    Uma estola de um bicho qualquer
    Uma escultura talhada a cisel

    Uma foto a preto e branco
    De uma mulher sem rosto
    Uma janela virada para nenhum lado
    Uma traquitana a imitar o sol-posto

    Terno abraço

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Abraço-Te