quarta-feira, julho 21, 2010

" untitled "






Abraça-me, sim, Abraça-me...
...isso com força!!!
Estou mesmo a precisar de um Abraço TEU!!!







Abraço-te

quinta-feira, julho 15, 2010

Há Dias Assim...


O sms por nós hoje trocado, dizia...
Há Dias Assim
Não me senti melhor, sabias...
Agradeço amigo... Há Dias Assim

Reconheço a tua boa vontade
Não irá ser fácil de verdade
Trocar este... Há Dias Assim
Por dias sem saudade

Once again
I try to live without pain
But like a song says...
I miss you like the deserts miss the rain

Reconheço esta minha fase de loucura abstracta
Não sem uma boa dose de sensatez
Na verdade não é propriamente do que se trata
Mas talvez sim, uma historia começada por...Era uma vez

E...Era uma vez
Reconheço que Há Dias Assim
Aguardo por essa sensatez
Espero melhores dias enfim !!!




Letra da musica
Song writer(s): Augusto Madureira
Um poema excelente, letra da canção de Portugal

Abraço-te

quinta-feira, julho 08, 2010

Respiro

… Respiro
O ar que me rodeia
O teu ar, o teu cheiro, o teu encanto
Sem cessar … Respiro
O ar que respiras
O teu espaço, o teu canto, o teu mundo
Em Paz … Respiro
O ar puro da tua alma
Que purifica a tua personalidade, a tua liberdade
Livre … Respiro
O ar inexistente de barreiras invisíveis
A tua vontade isenta de maldade
Puro … Respiro
És o que eu quero, és o que eu preciso,
Era louco se não o dissesse
Por isso … Respiro
O ar de tudo o que me queiras dar
Respiro cada partícula oferecida por ti
Respiro …
Dispo-me de preconceitos
Ninguém melhor do que eu sabe disso

Respiro-te no meu sofrimento
Neste mundo que me faz sangrar
Despeço-me do meu sentimento
Desfaço-me no teu olhar

Apenas respiro... 





Abraço-te

sexta-feira, junho 18, 2010

Uma Passagem

Escrevo em ti
Achas que sem sentido
não quero dizer que não senti
Algo que não seja definido
Em ti...
Escrevo do simples nada
Inicio sem perceber
Faço-o de forma desnaturada
Apenas escrevo por escrever
Do nada...
Escrevo sem dizer
Sem principio, sem fim
O que não está a acontecer
é uma forma de entendimento assim
Sem dizer...
Escrevo retendo uma passagem
Escrita por mim
Como se fosse uma miragem
E pode ser tudo enfim
Uma passagem...
Escrevo para me expressar
É a vontade,a liberdade
E Abraço-te sem te Abraçar

Abraço-te

terça-feira, junho 08, 2010

Balançar


Balanço no teu olhar
           Balanço e saio sem balançar
     Acredito no teu balanço
                   Refugiu-me e por vezes me canso

                
                                               Balanço no teu sorrir
                                           Balanço sem sentir
                                                         Acredito na tua boa vontade
                                                                         Fujo e por vezes não admito a verdade

                
              Balanço neste muro singular
                    Balanço sem conseguir avançar
                   Acredito na tua forma de estar
                 Tento voltar ao meu caminhar


Balanço com o vento                            
Balanço muito atento                          
Acredito que não consigas avançar       
Espero, sem continuar a esperar         


Balanço sem saber
              Balanço e saio sem balançar
                 Acredito na tua força de viver
              Abraço-te sem te abraçar    


Abraço-te

segunda-feira, maio 31, 2010

O Sol

Por Terraços e Jardins tudo em mim acontece
Renasço em cada dia de sol
Revivo tudo o que vivi
Nada em mim padece

Pela noite caminho, procuro a tua luz
Vejo os pássaros não cantam
As flores não brilham, não dançam
Todos esperam o nascer do novo dia que nos seduz

Deixo-me levar no pensamento
Aprendo com o que já vivi 
O que me permite continuar
Sempre com muito sentimento

Por terraços, jardins intemporais tudo em mim acontece
Tudo me fortalece ... Seguirei em frente, sem saber para onde
Não caminho, para onde não quero ... Nada em mim padece
A minha transparência revela ... O que quero, o que pretendo
Nada é o que parece ... E revelo o que não me acontece

Só o sol me aquece
Por Terraços e Jardins tudo em mim acontece


Abraço-te

sábado, maio 29, 2010

Sei que um dia saberás



Há dias assim
Que nos deixam sós
A alma vazia
A mágoa na voz
Gastámos as mãos
Tanto as apertámos
Já não há palavras
Foi de tanto as calarmos

Há uma canção
Que não te cantei
Versos por rimar
Poemas que nunca inventei
Quem nos pôs assim
A vida rasgada?
Quem te me levou
Roubou-me a alma
Mas de ti não sabe nada

Há dias assim
Não há que esconder
Recear palavras
Amar ou sofrer
Ocultar sentidos
Fingir que não há
Há dias perdidos
Entre cá e lá

Há uma canção
Que não te cantei
Versos por rimar
Poemas que nunca inventei
Quem nos pôs assim
A vida rasgada?
Quem te me levou
Roubou-me a alma
Mas de ti não sabe nada

Sei que um dia saberás
Que a vida é uma só
Não volta atrás

Quem nos pôs assim
A vida rasgada?
Quem te me levou
Roubou-me a alma
Mas de ti não sabe nada


Song writer(s): Augusto Madureira
Um poema excelente, letra da canção de Portugal


Abraço-te

segunda-feira, maio 24, 2010

Ashes and Snow


Cinzas e Neve

Se você vem a mim neste momento
Seus minutos irão se converter em horas,
Suas horas irão se converter em dias,
E seus dias em uma vida inteira.

À princesa dos elefantes:

Desapareci exactamente há um ano
Naquele dia, recebi uma carta.
Ela me levou de volta ao lugar onde minha vida com os elefantes começou.
Por favor perdoem-me pelo silêncio ininterrupto entre nós durante um ano.
Esta carta rompe com esse silêncio.
Ela marca a primeira de minhas 365 cartas para você.
Uma por cada dia de silêncio.
Eu nunca serei mais eu mesmo do que nessas cartas.
Elas são meus mapas do caminho do pássaro.
e elas são tudo que soube para ser autêntico.

Você irá se lembrar de tudo.
Tudo será como antes.

No princípio do tempo,
os céus estavam repletos de elefantes voadores.
A cada noite eles se deitam no mesmo lugar no céu
e sonhavam com um olho aberto.
Quando você olha fixamente as estrelas na noite,
estará vendo os olhos que não piscam dos elefantes,
que dormem com um olho aberto para nos vigiar melhor.

Desde que minha casa se incendiou eu vejo a lua mais claramente
Olhei para todos os paraísos que se apresentaram a mim.
Vi paraísos que tive em minhas mãos,
mas deixei escapar.
Vi promessas que não mantive.
Dores que não mitiguei.
Feridas que não cicatrizaram.
Lágrimas que não derramei.
Vi mortes que não lamentei.
Preces que não respondi.
Portas que não abri.
Portas que não fechei.
Amantes que deixei para trás
e sonhos que não vivi.
Vi tudo que me foi oferecido,
que não pude aceitar.
Vi as cartas que desejei,
mas nunca recebi.

Vi tudo que poderia ter sido,
mas nunca será.

Um elefante com sua tromba levantada
é uma carta para as estrelas.
O salto de uma baleia para fora d’água
é uma carta do fundo do mar.
Estas imagens
são uma carta para meus sonhos.
Estas cartas são minhas cartas para você.

Meu coração é como uma casa
cujas janelas não foram abertas por anos.
Mas agora ouço as janelas se abrindo.

Lembro-me das garças flutuando sobre
a neve que se derrete do Himalaia
dormindo sobra as caudas dos peixes-boi.
As canções das focas barbudas.
O relincho da zebra.
O grasnar das rãs.
O estalido da areia.
As orelhas dos caracais.
O balanceio dos elefantes.
O salto das baleias.
E a silhueta de um elande.
Lembro-me dos dedos curvos do suricata.
Flutuando no Ganges.
Navegando no Nilo
Subindo pelos degraus
do ******.
Lembro-me de caminhar
pelos corredores de Hatshepsut
e das faces de muitas mulheres.
Mares sem fim
e milhares de quilômetros de rios.

...lembro-me de pais e filhos...

...do sabor...lembro-me...

...

...e de descascar o pêssego...

Lembro-me de tudo…

Mas não me lembro
de ter partido alguma vez.

Lembre-se de seus sonhos.

Lembre-se de seus sonhos.

Lembre-se de seus sonhos.

Lembre.


Quanto mais observo
os elefantes da savana,
mais escuto, e mais me abro.
Eles me lembram de quem sou.
Peço que os elefantes guardiães
escutem meu desejo
de colaborar com todos os músicos
da orquestra da natureza.
Quero ver através dos olhos dos elefantes.
Quero participar da dança que não tem passos.
Quero me converter na dança.

Não posso dizer se você está
se aproximando ou se afastando.
Almejo a serenidade que encontrei
quando olhava sua face.
Talvez se sua face pudesse
ser devolvida a mim agora,
seria mais fácil recuperar
a face que eu pareço ter perdido.
A minha própria.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.


Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

As baleias não cantam
porque têm uma resposta.

Elas cantam
porque têm uma canção.

O que importa não é
o que está escrito na página.
O que importa é o que
está escrito no coração.

Então queime as cartas
e espalhe suas cinzas sobre a neve,
na margem do rio,
quando chega a primavera
e a neve se derrete
e o rio se avoluma.
Volte às margens do rio
e releia minhas cartas
com os olhos fechados.

Deixe que as palavras e as imagens
banhem seu corpo como ondas.
Releia as cartas, com sua mão
aconchegada sobre seu ouvido.
Escute as canções do paraíso,

Página, após página, após página.

Voe a caminho do pássaro.

Voe.

Voe.

Voe...

Tradução do texto apresentado no documentário de uma hora que acompanha a exposição
Flying Elephants Productions presents "Ashes and Snow", an exhibition by Gregory Colbert. The show has previously migrated to Venice, New York, Santa Monica, Tokyo and Mexico City. Over 9.5 million people have seen Ashes and Snow in the past 5 years. This clip is the second part of the most recent 11-minute cut which highlights the evolution of Gregory Colbert's masterwork. The show will next migrate to Brazil in the fall of 2008/09.

Abraço-te

sexta-feira, maio 07, 2010

Hoje e Sempre



É nos teus raios de sol que desapareço
Confortável e aconchegado pelo seu calor
Nem à minha vontade obedeço
Fujo, fujo de qualquer tipo de dor

Confortável e aconchegado pelo seu calor
A muitos poderá fazer confusão
Este momento apaziguador
Apenas lhes falta a devida atenção


Nem a minha vontade obedeço
Por querer um momento assim
É fácil de o reviver, nem o peço
É difícil para quem não o entende, enfim


Fujo, fujo de qualquer tipo de dor
Ninguém tem de o merecer
Não é para todos o seu calor
Será dor para quem assim entender


É nos teus raios de sol que desapareço
Este momento apaziguador
É fácil de o reviver, nem o peço
Não é para todos o seu calor


Mesmo de uma forma contundente
Abraço-te hoje e sempre, de forma…Diferente


Abraço-te